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Archive for the ‘OCS NACIONAIS’ Category

O Jornal de Notícias renovou, na passada sexta-feira, o seu sítio na web. Com a mudança surgiram algumas funcionalidades como o vídeo, o multimédia ou a fotogaleria;

«O vídeo da destruição que um incêndio provocou em Matosinhos, captado pelo telemóvel , marcou a entrada do novo sítio. Ainda que a qualidade possa não ser a melhor, mesmo para quem vive das letras, às vezes, a imagem vale por mil palavras. Sem som, com movimento apenas de imagens, a fotogaleria que ilustra a paralisação dos pescadores é apenas uma outra forma delevar o quotidiano ao leitor. in JN»

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Em visita à da RTP-N, tivemos a oportunidade de entrevistar o Sub-Director de informação da RTP, José Manuel Portugal, Professor responsável pelas cadeiras de televisão da Universidade de Coimbra.

José Manuel Portugal, refere que a capacidade de um recém-licenciado trabalhar em multi-meios é uma mais valia significativa. Os grandes grupos de comunicação funcionam em convergência. Um recém-licenciado que possa trabalhar nas várias vertentes, que domine as várias linguagens, possui claramente uma mais-valia, em termos de mercado de trabalho.

Para o Sub-Director, as outras mais valias num recém-licenciado são: ter capacidade de reflexão sobre o que é o jornalismo hoje, dominar o meio, ter boa capacidade de reflexão, ter capacidade crítica.

Para o professor de Coimbra, o curriculum é uma coisa muito seca, muito árida; o que se pretende de um jovem jornalista, no momento de decidir a contratação é: audácia, criatividade e imaginação. Na televisão em particular, a capacidade de seduzir.

Para José Manuel Portugal, o futuro do jornalismo em Portugal é sólido, e será sobretudo um futuro com rigor e com seriedade. As novas fornadas que têm chegado ao mercado de trabalho, vindas das universidades, podem potenciar, possibilitar que o futuro do jornalismo seja claramente muito mais interessante do que foi há uns anos atrás. A convergência entre órgãos de comunicação social vai-se intensificar, haverá mais sinergias de grupo, o futuro do jornalismo vai ficar também muito ligado ao desenvolvimento tecnológico.

REPORTAGEM: João Pinto e Rui Pinto

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Numa entrevista ao Director do Diário de Notícias, João Marcelino, que exerce esta função há apenas seis meses, ficamos a conhecer um pouco mais acerca do jornal e da visão que este tem do futuro do jornalismo.

 

Uma das mais valias apontadas pelo Director do DN no que diz respeito à capacidade de trabalho de um recém-licenciado é o facto de este ser uma pessoa jovem, com mais sensibilidade e com maior predisposição para os meios multimédia.

Para João Marcelino, o dinamismo, a capacidade de trabalho e, no caso de um jornalista experiente, as fontes de informação constituem a tónica essencial para um possível contrato de trabalho.

As expectativas do Director do DN em relação ao futuro do jornalismo em Portugal são “as mesmas que o jornalismo em qualquer parte do mundo”, uma vez que todo ele tem se de confrontar com a presença cada vez maior dos meios multimédias. As marcas têm de se pautar essencialmente pela inovação, optimismo e necessidade de informação.

REPORTAGEM: Liliana Ribeiro e Sílvia Braga

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Durante a visita à sede da Televisão Independente (TVI), em Queluz de Baixo, tivemos a oportunidade de conversar com Mário Moura, Director-Adjunto de Informação da estação.

 

Moura considera fundamental, para o jornalista de hoje em dia, saber trabalhar em multi-meios. Ou seja, ele deverá ser capaz de editar as suas peças, o que o colocará em vantagem relativamente a outros, menos apetrechados.

Sobre os requisitos exigidos a um jornalista no exercício da sua actividade, o membro da Direcção de Informação da TVI destaca a importância de se possuir o tão propalado “feeling”: a noção do que pode ou não constituir notícia, a perspicácia de ir ao encontro daquilo que interessa ao público.

Uma boa apresentação, uma dicção agradável e a capacidade de redigir correctamente notícias, aliadas à sempre necessária “pontinha de sorte”, são outros factores decisivos na contratação de um profissional da comunicação social.

Finalmente, Mário Moura aborda o futuro do jornalismo em Portugal, apresentando uma visão pouco optimista. Prevê que muitos jovens enfrentem o grave problema do desemprego, fala das limitações do mercado português e sublinha que, actualmente, a televisão se apodera quase por inteiro da publicidade, daí que se avizinhem tempos complicados, sobretudo para o jornalismo escrito.

REPORTAGEM: João Azevedo e Rui Azevedo

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Em visita à RDP Porto conversamos com a Sub-Directora de Informação Geral Eduarda Maio.

 

Para Eduarda Maio, o jornalista tem que estar apto para trabalhar em meios de comunicação totalmente diferentes, com linguagem e exigências técnicas variadas. O bom profissional de comunicação tem que ser ecléctico e ter a capacidade de converter a mesma notícia em escrita de rádio, imprensa, TV e on-line. Isto já acontece na RTP/RDP, devido aos vários órgãos de comunicação da empresa.

Questionada sobre os critérios de selecção de um jornalista, Eduarda Maio diz que, em primeiro lugar, o profissional tem que saber distinguir o importante do acessório. Depois disso, deve ter a capacidade de reproduzir a notícia de forma simples e atractiva. Como refere, em rádio isso é essencial, porque a atenção do ouvinte é captada apenas com a voz.

Relativamente às expectativas para o futuro do jornalismo em Portugal, a Sub-Directora de Informação geral da RDP, afirma ser necessário que cada jornalista se especialize especificamente numa área. Futuramente espera-se também que o jornalista não continue a ser apenas o porta-voz da notícia, mas que tenha um olhar crítico e analítico sobre a informação que transmite.

REPORTAGEM:Ana Borges e Elsa Santos

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Em visita ao jornal Público, estivemos à conversa com o director-adjunto Nuno Pacheco.

Quando questionado sobre a capacidade de um recém-licenciado saber trabalhar em multi-meios, este faz uma analogia entre o jornalismo de antes e o de agora “a formação que um jornalista traz agora é diferente da de antigamente”. O director-adjunto realça que a questão prática é muito importante, o facto de o jornalista, quando entra no mercado de trabalho, já saber trabalhar na área da comunicação é diferente do profissional que só inicia a sua aprendizagem a partir do momento que lida com a comunicação e informação. No entanto, Nuno Pacheco refere que nem sempre “a teoria coincide com a prática” e para resolver esta questão o trabalho feito em qualquer órgão de comunicação social é importante.

Em relação aos critérios que se devem ter em conta no momento da contratação do jornalista, o director-adjunto refere que a prática é essencial, não descorando que se houver “um gosto pelo desafio”, que é fazer jornalismo, a pessoa a contratar sairá beneficiada.

No final da entrevista e confrontado com a última questão acerca das perspectivas para o futuro do jornalismo em Portugal, Nuno Pacheco destaca que o nosso país “é pequeno, onde se lê pouco e se compram poucos jornais” mas com a crescente emergência da Internet que é “um meio versátil, manipulável e que muitas pessoas têm acesso” o jornalismo está em constante mudança, havendo sempre “um caminho novo para percorrer”.

REPORTAGEM: Dina Monteiro e Joana Vieira

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Em visita à RTP tivemos oportunidade de conversar com o director de Informação Dr. Luís Marinho que nos respondeu a algumas perguntas.

Quando confrontado com a questão da importância de um recém-licenciado trabalhar em multi-meios a resposta foi imediata, segundo Luís Marinho não só é importante, como é essencial, uma vez que “uma pessoa que tenha capacidade de trabalhar em multi-meios terá muito mais possibilidade de prosseguir do que aquele que apenas percebe de uma única coisa” acrescentou ainda que “até é mais que uma mais-valia, é quase uma obrigação quem não tiver vocacionado para essa tarefa terá muito mais dificuldades”. Para além deste aspecto um jornalista, tem de ser alguém completamente aberto sob o ponto de vista da linguagem e sob o ponto de vista técnico para funcionar com meios diferentes, como por exemplo na edição da peça, não lhe chega ir para o terreno, tem de chegar à redacção e saber editar a peça.

Em relação ao que procuram num jornalista no momento da contratação, o director afirma que existem duas para que esta seja feita: ou é um jornalista muito credenciado, que se contrata por uma necessidade específica ou pelo enriquecimento que este possa proporcionar ou então por estágio. Aqueles que efectuarem um melhor percurso e havendo uma necessidade específica acaba por ser contratado.

Segundo Luís Marinho, o jornalismo na sua essência é imutável, as suas características como a procura da verdade o rigor, a isenção não se alteram, dai que as suas perspectivas para o futuro do jornalismo em Portugal sejam positivas. No final referiu ainda que “a capacidade de ser curioso, a capacidade de questionar tudo, olhar à volta sem complexos, sem ideias pré concebidas, é aquilo que já se faz à 100 anos e é o fundamental, o que muda são os meios. O jornalismo terá futuro mantendo a sua génesis.”

REPORTAGEM POR: Andreia Oliveira e Cristina Valente

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